Too alarming now to talk about my hero

 Muitos, todos que eu conheço, mal ou bem, falam dele.
 Não sei o que acontece, ou aconteceu, de verdade, mas não consigo enxergar tudo que essas tais pessoas enxergam de tão ruim nele.
 Mas agora, com tudo, não posso mais confiar em ninguém, a não ser nele, mesmo sendo por transmissão de pensamentos não correspondidos. Mesmo, talvez, ele não ter sido tudo que eu penso que ele foi, mesmo que quando eu precise de verdade, ele não vai poder ajudar, porque mesmo onde está agora, possa estar precisando mais. Mesmo assim, ele continua sendo a solução dos meus problemas, o motivo, de toda, toda a minha alegria. No momento (álias acho que nunca estive tão assim quanto nesse momento), não tenho ideia do que fazer, pra onde ir; mas eu sei que com a sua voz (que dá vida a letras perturbadas e sem nexo), que não sai da minha cabeça, sua imagem, seus olhos azuis que me fazem pensar no por que de taaaaaantas coisas, eu vou continuar seguindo, e chegar aonde sempre sonhei, lendo as suas cartas que nunca foram entregues ao respectivos destinatários e que nunca diziam coisa com coisa, afinal, não era nada normal, nada certo, e muitas vezes, achava que não era nada; but it is my hero.

  There goes my hero

  Watch him as he goes

  There goes my hero
  He's ordinary      
                                                                                                         

Genes

 Família, genes, sangue do sangue.
Famílias não são perfeitas. Nenhuma, acredito eu. E quanto mais casos você descobre, mais você pensa em você, pois você faz parte dessa família.
Eu, particularmente, não consigo me identificar com outra pessoa da minha família fora o meu pai; e ruim seria se eu conseguisse me identificar com outro alguém, mesmo.
Abomino praticamente o resto da minha família inteira. Depois de tantas histórias contadas pela minha avó paterna, dá pra se parar e pensar: - por que tenho que fazer parte disso?
é fato, é real, é a minha droga de família.